Continuação do post anterior
No âmbito da vida de
família, Dª Lucilia considerava seu dever proporcionar bem- estar, alegria e
elevação de alma ao ambiente para seu marido, e formar os filhos de maneira a
serem perfeitos católicos e cumprirem sua missão nesta terra. Para isto, devia
marcar o lar doméstico com uma afabilidade e um afeto pelos quais ele se
tornasse atraente, e fosse um meio de disputar a influência aos antros de perdição.
Além disso, habituar os filhos que tivessem tomado essa tradição, a formar
depois as respectivas proles na mesma escola, perpetuando tais costumes ao
longo das gerações, porque assim se devia viver.
Ela era recolhida,
tranquila, forte e meiga em todas as circunstâncias da vida. Estas podiam
mudar, e ela mantinha sempre idêntico estado de espírito, por trás do qual
palpitava seu entranhado senso do dever.
Profundamente católica,
Dª Lucilia não entendia que a finalidade do homem neste mundo fosse conquistar
honras, prazeres, glórias e dinheiro, para se deleitar o mais possível e depois
estourar de morto. Havia, sem dúvida, satisfações e tristezas no existir
humano. Devia-se, até, tirar partido dos prazeres lícitos para suportar as
tristezas. Para ela, porém, a vida era antes de tudo um dever a cumprir, em
ordem a formar a própria alma segundo os desígnios de Deus. Ou seja, com vistas
à santificação e à salvação eterna.
Dever que ela procurou
realizar, de forma exímia, em sua condição de esposa modelar e de extremosa
mãe.
Continua
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